domingo, 30 de dezembro de 2018

"Pêndulo Como Corpo Mental"

                                                     
Na Radiestesia são inúmeros os fenômenos que envolvem oscilações. 
Um pendulo quando oscila,é o fenômeno que pode causar uma mudança na vida da pessoa,seu movimento é algo efêmero,um balançar para saber o motivo de tanta dor, a dor de viver. Outro balanço é de como viver a estabilidade do amor.
A Radiestesia é mágica para transformar tudo aquilo que nos incomoda. 
A vida é um pêndulo que oscila entre a dor e o amor.
Quando você estiver triste,confuso,irritado,com o coração cheio de mágoas ou até mesmo com a tal dor, procure resposta num pendulo de "corpo mental".
Certo dia, o velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e que depois bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.
O Mestre sorriu, e então pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago.
Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse.
Logo após o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez, e enquanto a água escorria do seu queixo, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. 
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta,é só perguntar ao pendulo que ele "responderá" : 
Devo dar mais valor ao que eu tenho? Devo dar valor ao que perdi? 
Devo ser um "copo"? Devo me tornar um "lago"? Devo ser como "a flôr de lotus"?
A flôr de lotus nasce no lodo em busca de luz . Você também pode renascer do "lodo", pode renascer da tristeza, da confusão,da irritação, das mágoas, da incriminação, da penalização, da vingança, da dor, da confusão mental para "harmonia espiritual",da "pobreza" para "riqueza".
O pendulo com sua magia e quando oscila para ajudar devolve à candura da sua natureza original.
Um pendulo quando oscila corresponde às suas qualidades,reponde na sua alma e no seu coração a compreensão, o amor, a paz; restabelecendo o seu bem estar,a paixão e a compaixão.
Pendular com um pendulo de "corpo mental" é sentir Deus para que você possa compreender as coisas e aceita-las como elas são a título de aprendizagem.
Se um pendulo tem qualquer coisa de mágico e de misterioso é porque a cada problema ele tem uma solução que pode transmutar. 
Se ele transforma, é porque ele é um instrumento da mente de Deus, e como tal, é também um "corpo mental".
Um pendulo de "corpo mental" tão somente não é só mágico,mas sábio. 
Também traz e deixa a paz, luz; uma expressão profunda que devemos aplicar sempre, pois onde há "paz", há um silencio interior, há harmonia, donde nada nem ninguém a perturbará. 
"Luz" é uma coisa sua, é teu conhecimento. 
E nessa magia, tudo ou quase tudo é resolvido, ao menos o suficiente para aceitar confortavelmente as coisas inconfortáveis ou ao menos como elas são.
Viva o pêndulo como "corpo mental"! Viva seu destino! 
O pêndulo como "corpo mental", já descrito nos veículos de manifestação da consciência, é o corpo mais sutil, elevado e superior que se conhece do ser. 
Não há predestinação,não há sorte ou azar é o homem encontrando o seu lugar. 
Pois o futuro é construído todos os dias. 
Através dos bons pensamentos e das boas ações.



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

"Radiestesia é um feeling ou Inspiração Empírica?"

Com quais sensações se trabalha em Radiestesia?
Teoricamente é difícil separar esse conceito. Pior ainda é como precisar, com certeza, onde começa um e onde termina o outro.
Em Radiestesia se penetra intuitivamente na essência das coisas, em desejar imperiosamente solucionar o problema do outro colocando amor no que se faz.
Um Radiestesista está pendulando para um consulente e uma mão está com o pendulo e a outra está com o dedo médio tocando na palma desta pessoa,(capitando sensações), de repente este Radiestesista sente uma forte dor em sua mão.
No mesmo momento, mas bem longe dali, a filha deste cliente grita ao tocar uma panela quente.
Coincidência? Um feeling? Uma inspiração empírica?
Aqueles que acreditam em Radiestesia diriam que este cenário é um exemplo de percepções que vão além dos nossos cinco sentidos.
Os céticos chamariam isso de “armação”.
Mas será que os céticos não estão sendo céticos demais?
Pendular tocando no centro da palma da mão de uma pessoa ou em objetos e sentir suas vibrações, a tudo isso pode ser chamado também de pressentimento.
Um poder psíquico que permite adivinhar fatos tocando em alguém ou segurando objetos é um fenômeno anímico.
Quem pendula mormente com objetos de uso pessoal, têm a história viva deste objeto e, por vezes, podem constituir uma inspiração empírica do ponto de atenção das 'entidades perturbadas' contida no objeto, de seus antigos possuidores; razão por que parecem tocados, por vezes, de singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar tão-somente os valores morais do Radiestesista na sua jornada para o perfeito.
Um objeto conserva as formas-pensamento de quem o possuiu.
O objeto é animado pelas reminiscências que reavivam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentam em torno do círculo afetivo que deixaram.
O objeto fica envolvido pelas correntes mentais daqueles - encarnados ou desencarnados - que ainda se apegam a ele.
Se estivéssemos interessados em conhecer esses companheiros e encontrá-los, um objeto nessas condições seria um mediador para a realização de nossos desejos.
Isto é, podemos usar, para isso, alguma coisa em que a memória deles se concentram. Tudo o que se nos irradia do pensamento serve para facilitar essa ligação.
O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente.
Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas.
Isto é, não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós, o pensamento deles vibra em outra freqüência.
Quando se está pendulando o conhecimento intuitivo consiste em um ato de experiência sensível e espiritual,diferente do conhecimento intelectual, que toma a experiência como primeiro passo ou estágio inicial de um longo processo de pesquisa.
Intuição significa um conhecimento direto, imediato do conjunto das qualidades sensíveis e essenciais dos objetos e das suas relações, sem uso do raciocínio discursivo.
Inspiração quer dizer soprar para dentro.
É o estado de exaltação emotiva, de íntima e misteriosa iluminação, em que, pela intuição estética, o Radiestesista apreende o seu objeto de modo impreciso, mas em plenitude.
Por essas definições depreende-se que na intuição o Radiestesista busca o conhecimento por si mesmo, penetrando-o através de seus próprios esforços.
Por outro lado, na inspiração,a descoberta vem espontaneamente, transparecendo em muitos artistas a existência de uma percepção extra-sensorial.
No desenvolvimento desses raciocínios,o Radiestesista de "feeling" poderia ser apontado como o ser exclusivamente devotado se entregando a um novo relacionamento.
Um Radiestesista atua com sua sensibilidade para captar informações das energias da Terra e saber se estas são as maiores responsáveis pelas doenças, limitações e desarmonias.
Todas as pessoas tem sensibilidade às irradiações das energias, podemos assim classificá-las.
Algumas raras pessoas possuem um alto grau de sensibilidade para captar informações corretas das irradiações de energia, com ajuda ou não,de instrumentos: são os Radiestesistas natos.
Algumas pessoas com uma maior sensibilidade podem desenvolver a capacidade de perceber e captar as irradiações e as suas influências.
As outras pessoas mesmo sentindo bem estar ou mal estar provenientes das irradiações,não conseguem desenvolver a sensibilidade da percepção para formular diagnósticos destas energias.
Acumular ricos conhecimentos práticos e teóricos,seja trabalhar e pensar longa e intensamente no que está pendulando e ter a mente flexível e aberta ao novo.

domingo, 16 de dezembro de 2018

"Há algo de estranho na morte"

                                                                               
A filha de um homem pediu a um sacerdote que fosse à sua casa rezar uma oração para o seu pai, que estava muito doente.
Quando o sacerdote chegou à residência, encontrou este pobre homem na sua cama com a cabeça levantada por um par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama, pelo que o sacerdote pensou que o homem sabia que viria vê-lo.
- Suponho que estava à minha espera? – disse-lhe.
- Não. Quem é o senhor? – perguntou o homem enfermo.
- Sou o sacerdote que a sua filha chamou para que rezasse com o senhor. Quando entrei e reparei na cadeira vazia ao lado da sua cama, supus que o senhor sabia que eu viria visitá-lo.
- Ah sim, a Cadeira. Importa-se de fechar a porta? – perguntou o homem doente.
O sacerdote, surpreendido, fechou a porta.
O homem enfermo disse-lhe:
- Nunca disse isto a ninguém, mas passei toda a minha vida sem saber como orar. Quando estava na Igreja, escutava sempre, a propósito da oração, como se deve orar e os benefícios que traz... mas sempre… isto das orações… não sei…! Entra-me por um ouvido e sai-me pelo outro. De qualquer forma, não faço ideia de como a fazer.
Então… Faz muito tempo que abandonei por completo a oração. Isto foi assim até há uns quatro anos, quando, conversando com o meu melhor amigo, ele me disse:
“Veja bem, isto da oração é simplesmente ter uma conversa com Jesus; sugiro-te, pois, que faças assim… Sentas-te numa cadeira e colocas outra cadeira vazia em frente da tua; depois, com fé, olhas para Jesus sentado diante de ti. Não é algo aloucado fazê-lo, pois ele disse-nos: “Eu estarei sempre convosco”. Portanto, falas-Lhe e escuta-Lo, da mesma maneira como estás agora a fazer comigo.”
Foi assim que fiz uma vez e agradou-me, pelo que continuei a fazê-lo umas duas horas diárias desde então.
Tenho sempre muito cuidado, não vá a minha filha ver-me… Pois internar-me-ia imediatamente num manicômio.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao escutar isto e disse a José que era algo muito bom o que estava a fazer, e que nunca deixasse de o fazer.
Rezou imediatamente uma oração com ele. Deu-lhe a bênção e foi para a sua paróquia.
Dois dias depois, a filha do enfermo chamou o sacerdote para lhe dizer que o seu pai tinha falecido.
O sacerdote perguntou-lhe:
- Faleceu em paz?
- Sim, quando saí de casa, por volta das duas da tarde, chamou-me e fui vê-lo na sua cama. Disse que me queria muito e deu-me um beijo. Quando regressei de fazer umas compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
Mas há algo de estranho na sua morte, pois, aparentemente, justamente antes de morrer, aproximou-se da cadeira que estava ao lado da sua cama e reclinou a cabeça sobre ela; foi assim que o encontrei.
Que pensa o senhor que isto possa significar?
O sacerdote, profundamente comovido, enxugou as lágrimas da emoção e respondeu-lhe:
- Deus! Que todos nós pudéssemos ir dessa maneira.
Orar é amar,eu estou orando por você,eu estou pedindo por você. 
O Espírito Santo vai te atender.
Peça pela sua dor e creia, e ore com muito amor...
– A oração é o bálsamo para sarar nossas feridas; faz mover montanhas e nos dá grande segurança!
– A oração faz aumentar a nossa fé, tornando-nos cada dia mais seguros da nossa herança!
– A oração move o coração de Deus!
– A oração é a chave que abre as portas do céu. Ela faz chegar até os celeiros onde estão entesouradas todas as dádivas do nosso Deus!
– A oração muda nossa vida e nos aproxima do Senhor!
– A oração faz-nos ver a Deus! Quando oramos, Deus se torna cada vez mais real em nossas vidas!
– A oração é o mais perfeito e singelo diálogo existente entre o homem e seu criador!
– A oração traz tranqüilidade, serenidade, segurança, paz e vitória1
– É orando, é orando que vamos vencer!
– Perseverai na oração, velando com ações de graças!
– Orando em todo tempo com súplicas no Espírito!
– E Jesus nos adverte:
– Vigiai, pois, em todo tempo, orando para que sejais havidos por dignos de evitar todas as coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do filho do Homem!
– Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias, vigiando e orando em todo tempo.
– Vigiai e orai para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca!
– Bem-aventurados aqueles servos os quais, quando o Senhor vier, os achar orando sem cessar!
– E dizemos com o coração cheio de alegria:
– Senhor, ouve-nos todas as horas e pela manhã te apresentaremos a nossa oração.
– Antecipamo-nos ao alvorecer do dia e clamamos: Enche-nos do teu amor, ensina-nos a manusear a tua palavra e concede-nos do teu poder!
– E neste dia, rendemos-te graças, Senhor, por tudo que temos recebido de ti!
– Ensina-nos a orar mais e mais!
– Concede-nos os dons espirituais!
– Concede-nos a liberdade de pregar o teu evangelho!
– Enche-nos do poder celestial!
– E este é o nosso dever: Orar! Como nos diz a Escritura:
– Orar pelo pão de cada dia, pelo perdão dos pecados.
– Orar uns pelos outros, pedindo livramento nas horas de tentação.
– Orar pelas autoridades de nossa pátria!
– Orar pelos pastores e por todo o ministério cristão no mundo!
– E unidos no mesmo amor,
– no mesmo ideal,
– na mesma convicção,
– levantamos nossas mãos e oramos:
– Deus, usa-nos !
– Molda-nos!
– Concede-nos teu poder!
– Por meio da Oração!

sábado, 15 de dezembro de 2018

"Pendulando casa com a cara do dono"

Quando,por algum motivo se pendula uma casa de quebra se faz uma análise interpessoal do dono da casa. Mas o por que disso?
Fachada de casa construída costumam levar em consideração a relação de pertencimento que estabelece o proprietário com o lugar em que vive, principalmente com o qual o considera sua casa como sendo o seu lar, porque muitas das vezes durante um período de transição perde-se essa referência e aí costuma aparecer as doenças.
Certas fachadas de casas tomam feitura,característica e até personalidade do dono. Pode ser pelo ideal de beleza,(dele/a),pode ser pela profissão,pode ser pelo seu estilo de vida,pode ser pela sua moral ou até por reflexo de sua alma.
Na verdade,uma casa dever ser sentida não por ser vista como se fosse apenas algo belo,pois se fosse assim como os cegos a perceberiam?
Casa desse um é a cara do dono. O que poucas pessoas sabem é que há explicações psicológicas para tanta semelhança.
Segundo Angelita Scardua,do ponto de vista simbólico, a casa representa a nossa psiquê, ou seja, as várias instâncias da nossa mente consciente e inconsciente. Nesse sentido, a casa, assim como a mente, expressa o conteúdo cognitivo e emocional que nos constitui como indivíduos distintos do grupo. Psicologicamente falando, isso faz da casa um repositório das nossas vivências físicas, afetivas e intelectuais.
A nossa memória, nossa história de vida, encontra no espaço doméstico um lugar favorável de expressão. Em função disso, a forma como organizamos nossa casa pode dizer muito sobre como nos sentimos, como pensamos e como atuamos no mundo.
A casa seria quase um espelho da percepção que temos de nós e do mundo num determinado momento da nossa vida. Ao mesmo tempo, a casa oferece pistas valiosas dos valores e crenças que nos caracterizam num nível mais profundo, melhor dizendo, o espaço que habitamos espelha tanto nossos comportamentos atuais quanto traços mais permanentes da nossa personalidade.
Por ser parte tão significativa daquilo que nos distingue dos demais – nossas crenças, atitudes e valores – a casa pode oferecer um espaço de reconhecimento da nossa identidade, em especial para nós mesmos.
A rua, a escola, os ambientes de trabalho e de lazer, de forma geral, são pensados para acolher a diversidade de tipos humanos.
Nos espaços públicos pode ser favorecida a distinção grupal – como os “territórios urbanos” que são frequentados por uma determinada tribo – mas, de forma alguma, é favorecida a distinção pessoal. Sendo assim, boa parte do nosso tempo passamos em locais que não nos pertencem, que não são caracterizados pela marca da nossa identidade pessoal.
Os ambientes públicos são, por definição, despersonalizados, quando os “habitamos” é necessário conter determinados aspectos da nossa personalidade que não se adequam a um espaço específico.
O convívio social em espaços coletivos exige a supressão momentânea de boa parte do que somos, de como pensamos e sentimos.
Para nos integrarmos, precisamos enfatizar as nossas características e comportamentos que são demandados naquele espaço, naquele dado momento. Essa constante exigência adaptativa gera estresse emocional e cognitivo, pois, muitas vezes somos obrigados a reprimir sentimentos, pensamentos, emoções e comportamentos que desejaríamos expressar.
No espaço privado da casa, ao contrário do que ocorre no público, podemos ser nós mesmos. É no espaço doméstico que não nos intimidamos para mostrar tanto nossos aspectos desagradáveis quanto os agradáveis.

A casa, portanto, é um refúgio no qual nos permitimos nos expressar integralmente.
A noção de refúgio da casa remonta à própria história da nossa evolução como espécie. Para os nossos ancestrais, a primeira casa, a caverna, era o espaço no qual nos sentíamos protegidos das ameaças externas, no qual nos sentíamos confortáveis para relaxar, amar e cuidar uns dos outros sem temer o ataque iminente de um predador ou da fúria da mãe natureza.
O sentimento primitivo de que o lugar para o qual retornamos quando deixamos o mundo externo é o nosso abrigo, nossa defesa contra as ameaças indesejadas, persiste ainda nos recônditos do nosso cérebro.
A sensação de conforto que sentimos ao retornar à casa é desencadeada por essa herança emocional, herdada dos nossos ancestrais e preservada pelo nosso sistema límbico, a principal área do cérebro envolvida nas emoções e comportamentos necessários à sobrevivência.
Se o espaço doméstico nos oferecer essa sensação de conforto, proteção, relaxamento e reconhecimento, ele contribuirá muito para o bem-estar físico e emocional. Sentir-se seguro num espaço que se reconhece como sendo próprio – com a cara do dono – ajuda a combater o estresse cotidiano, nos recuperando do desgaste diário que é exigido nos espaços públicos, onde precisamos nos adequar. Por isso, talvez, pensar na casa como um espaço de “tendências” seja um dos principais problemas que impedem as pessoas de obterem satisfação genuína em seus lares.
Atualmente, muitas pessoas lidam com a casa como se ela fosse uma vitrine de moda. Com isso, é comum que se esqueçam de priorizar o gosto pessoal e o conforto necessários para que o lar funcione como um refúgio.

Na contramão da tendência “casa para visita ver”, tem ocorrido no campo do design um movimento de retorno à simplicidade, à busca por um espaço mais humano e menos objetal.
A simplicidade pode, num certo sentido, contribuir para a solução de um problema comum nos espaços domésticos contemporâneos e que impede o devido aproveitamento das vantagens de se estar em casa: o excesso de informações.
Casas lotadas de móveis, texturas, cores, objetos, com abundância de estímulos sensoriais, acabam por sufocar a nossa percepção do ambiente. Esse sufocamento inibe nossa capacidade de apreciar os detalhes, de absorver apropriadamente as informações visuais, táteis, olfativas e outras que constituem o ambiente, e que são necessárias ao nosso fruir com o espaço.
A fruição sensorial é o que nos dá a sensação de estarmos integrados ao ambiente, e não submersos nele. A simplicidade, entendida como o ambiente pensado a partir do que é essencialmente necessário, bom e agradável aos sentidos de quem o habita, cria condições para que o foco da nossa atenção volte-se para nós mesmos.
Quando a nossa mente consegue interpretar adequadamente as informações do ambiente processadas pelo cérebro, sem excessos desnecessários, fica mais fácil prestar atenção aos nossos sentimentos, pensamentos, sensações e emoções.
Aprendendo a nos perceber melhor, aprendemos também a perceber o outro e ao ambiente, nos tornamos mais receptivos aos conteúdos subjetivos e objetivos do mundo à nossa volta, pois esses conteúdos já não mais nos agridem ou sobrecarrega.
Como em nossa época ter tempo para si e para os outros é cada vez mais raro, a simplicidade – seja na decoração, na arquitetura, ou no estilo de vida como na forma de vestir-se, comer e divertir-se – surge como uma possibilidade de aliviar nosso corpo e mente, restituindo às nossas vidas um pouco do tempo roubado pelo excesso de tarefas profissionais, sociais e domésticas. Ou seja, restitui à casa o lugar de refúgio e abrigo, que é tão essencial ao nosso bem-estar físico e psicológico.

sábado, 8 de dezembro de 2018

"Fading em Radiestesia"

Fading,(do inglês, desvanecimento), é um fenômeno que ocorre quando o instrumento radiestésico cessa o movimento, não dando mais respostas ao operador, as causas para tal fenômeno podem ser associadas a alterações geomagnéticas, atmosféricas, perturbações radioelétricas, influências planetárias, desequilíbrios locais, telúricos.
Tal 'fading' está associado a indisposições físicas ou psíquicas do operador ou ainda fatores parapsicológicos, podendo ser um simples cansaço mental por exemplo.
Geralmente o 'fading' é de caráter temporário, embora existam relatos de Radiestesistas tiveram sua sensibilidade muito diminuída ou mesmo cancelada por vários meses.
Quando o 'fading' ocorre o Radiestesista deve parar seu trabalho e recomeçar em outro momento a fim de investigar sangue saindo das paredes e empoçando no chão de uma casa.
Um casal de idosos notaram pela primeira vez sangue brotando do chão do banheiro "como um irrigador de aspersão" em setembro de 1987, quando foi tomar banho em sua casa de três dormitórios, construída havia 22 anos. O casal telefonou para a polícia pouco depois da meia-noite do dia 9, quando os dois encontraram mais sangue jorrando de paredes e assoalhos em cinco cômodos separados.
- Não estou sangrando e minha mulher não está
sangrando. E não há mais ninguém aqui...
O casal foram deitar-se por volta das 21h30, depois de trancar as portas e ligar o sistema do alarme de segurança. Nem ele nem sua mulher ouviram ruídos
estranhos, e o alarme não foi disparado.
Um investigador da divisão de homicídios da polícia admitiu que os policiais encontraram "uma grande quantidade de sangue" espalhada por
toda a casa, mas não encontraram nenhum cadáver, quer de animal quer de ser humano, de onde aquele sangue poderia ter saído.
O Laboratório de Criminalística confirmou no dia seguinte tratar-se de sangue humano e declarou que o departamento estava tratando o incidente "como uma circunstância incomum, não temos um corpo nem
um motivo para o sangue".