sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"A Radiestesia e o ENIGMA DA PSICOMETRIA"


A Radiestesia analisa diferentes modalidades do ENIGMA DA PSICOMETRIA e busca desvendar os seus enigmas,embora a diferença é pouca.
A Radiestesia  descreve a relação interligando pessoas vivas na matéria, animais, vegetais e coisas inanimadas.
Conclui que as próprias faculdades do subconsciente do Radiestesista bastam para provar a sobrevivência do espírito após a morte.
São princípios científicos trazidos, com naturalidade, ao exame dos estudiosos.
Para designar a faculdade extra-sensorial de alguns indivíduos em extrair o conteúdo de algum objeto ou evento impressos fora de nossa realidade física, ou seja, metafisicamente falando, seria captar seu passado pregresso através de uma "volição psíquica" em que tudo que está sob o véu para a maioria dos seres se descortina perante o Radiestesista com essa capacidade verossímil de subtrair do ambiente ou coisa a sua realidade ou conteúdo antes incognoscível.
Dentre as diversas pessoas que, ao longo do tempo, possam ter possuído ou manipulado um objeto sobre o qual o Radiestesista  colhe as impressões, este sentirá com mais força os fatos relacionados ao possuidor que tiver impregnado o dito objeto com fluidos mais ativos em relação ao sensitivo.
A este aspecto do fenômeno intitula de afinidade eletiva.
Na Radiestesia os diversos objetos ou processos empregados podem considerar-se como simples estimulantes, próprios para suscitar o estado psicológico favorável ao desembaraço das faculdades subconscientes.

Na Radiestesia sensitiva, muito pelo contrário, parece evidente que os objetos apresentados ao sensitivo, longe de atuarem como simples estimulantes, constituem verdadeiros intermediários adequados, que, à falta de condições experimentais favoráveis, servem para estabelecer a relação entre a pessoa ou meio distantes, mercê de uma influência real, impregnada no objeto, pelo seu possuidor.
Essa influência, de conformidade com a hipótese psicométrica, consistiria em tal ou qual propriedade da matéria inanimada para receber e reter, potencialmente, toda espécie de vibrações e emanações físicas, psíquicas e vitais, assim como se dá com a substância cerebral, que tem a propriedade de receber e conservar em latência as vibrações do pensamento.
A Radiestesia nos domínios da psicometria, não é mais possível duvidar da realidade dessa influência pessoal, absorvida pelos objetos e percebida pelos sensitivos.
O que ainda se não sabe é se a influência em apreço contém virtualmente a história do dono do objeto – história suscetível de ser psicometricamente evocada pelos sensitivos em seus mínimos pormenores, tal como afirmam alguns experimentadores.
Sem embargo, ao menos no que diz respeito à influência de pessoas vivas, tudo concorre para demonstrar que tal latitude de poderes é, em grande parte, imaginária.
A influência pessoal registrada pelos objetos não exerce, realmente, outro papel que o de estabelecer a relação com a pessoa ou meio distantes, que se tenha em vista “psicometrar”.
Essa influência fornece uma pista ao psicômetra e lhe permite segui-la.
Daí resultaria que as descrições e revelações verídicas, obtidas graças à relação psicométrica, longe de serem diretamente extraídas da influência contida nos objetos psicometrados, seriam alcançadas por meio das faculdades clarividentes e telepáticas do sensitivo e orientadas, isto sim, pela influência persistente nos objetos.

Todavia, apresso a acrescentar que essa limitação de poderes da psicometria (dos quais acabo de tratar unicamente do ponto de vista das influências de natureza humana registradas pelos objetos), não eliminaria a hipótese da Radiestesia investigativa, mediante a qual o objeto seria, por si mesmo, capaz de revelar minuciosamente a sua própria história.
A Radiestesia tende apenas à limitação da hipótese, modificando-lhe a significação.
Os informes obtidos, graças à análise psicométrica, constituiriam, em todo o caso, uma questão de relações estabelecidas por um meio que não seria material propriamente dito.
Aqui assenta o problema mais importante da fenomenologia psicométrica.
O fato de penetrar os segredos biográficos da matéria, inanimada, permaneceria bem mais misterioso, mesmo que se operasse com o concurso das relações com um meio que não fosse matéria, precisamente.
Em torno deste enigma maior, outros enigmas surgem não menos perturbadores.
Porque, de fato, tudo parece demonstrar que o Radiestesista sensitivo entra, às vezes, em relação com os reinos vegetal e animal, a tal ponto se identificando com a influência contida no objeto psicometrado, que dir-se-ia apropriarem-se das sensações, dos entendimentos, das vibrações e sensações rudimentares dos organismos ou substâncias estudados.
Assim, da mesma forma pela qual a influência deixada num objeto por pessoa viva tem a virtude de pôr o sensitivo em relação com a subconsciência dessa pessoa, assim também a mesma influência, deixada nos objetos por uma pessoa falecida, teria o poder de pôr o sensitivo em relação com o Espírito do falecido.
Esta última suposição parecerá bem menos inconcebível que as até agora enunciadas, pois é uma premissa menor, conseqüência lógica da premissa maior.
Outras modalidades, não menos enigmáticas, apresentam-se na fenomenologia psicométrica e haveremos de as examinar, à proporção que ressaltarem dos respectivos fatos.