quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ikebana

Ikebana





Arranjo Ikebana.
Ikebana (生け花 "flores vivas"?) é a arte japonesa de arranjos florais, também conhecida como Kado (華道 ou 花道?) — a via das flores.

História

O Ikebana é originário da Índia, onde os arranjos eram destinados a Buda, e se personalizou na cultura nipônica, que a tornou mais conhecida. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase na quantidade e no colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à beleza das corolas, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo. A arte foi desenvolvida de modo a incluir o vaso, caules, folhas e ramos, além das flores. A estrutura de um arranjo floral japonês está baseada em três pontos principais que simbolizam o céu, a terra e a humanidade, embora outras estruturas sejam adaptadas em função do estilo e da escola.

Você acha que fazer arranjos florais é coisa de mulher? Se pensar assim, você não sabe que a Ikebana (arte japonesa dos arranjos florais) era usada para desenvolver as habilidades de observação, concentração e sensibilidade no manejo de armas pelos guerreiros mais temíveis que já existiram: os samurais.
A arte do Ikebana começou com um costume budista que se originou na Índia e depois foi levado para o Japão. Por lá, tornou-se uma verdadeira arte mística e assumiu as proporções de importância na decoração, na cultura e no modo de vida japonês que trouxeram essa arte até os nossos dias e nossos lares. E pensar que tudo começou numa certa cerimônia do chá por volta do ano 607 D.C.; durante uma missão diplomática chinesa.
Oito séculos depois, a arte do Ikebana deixou de ter um cunho especificamente religioso e passou a ser adotada também como forma de decoração e de arte propriamente dita - aproveitando o significado das flores e cores para formar arranjos que pudessem transcrever com sutileza mensagens e ideais. Surgiram os grandes mestres que cunharam estilos diferenciados e que escreveram seus nomes na história do Japão e do mundo da ornamentação.
arranjo de floresPara que se tenha a ideia da importância que a arte do Ikebana tem, basta dizer que só no Brasil existem cerca de dezesseis escolas que ensinam a arte. Quase todas com estilos diferentes e vinculadas à Associação Ikebana do Brasil. Os praticantes, hoje, resgataram os aspectos místicos e espirituais do Ikebana e buscam com a sua prática um contato mais profundo com a natureza.
Os estilos ensinados são o Ikenobo (o mais antigo). Seu aparecimento data de quase quinhentos anos na cidade de Kioto. Surgiu da mente e das mãos do grande mestre Senkei Ikenobo. São arranjos de flores devotados aos deuses e aos antepassados, normalmente compostos por galhos que saem do vaso simetricamente e recriam um conjunto de paisagens, o chamado Rikka.
O estilo Sogetsu é um dos mais recentes. Sua criadora foi Sofu Teshigahara. Usa todo tipo de material (mesmo produtos artificiais como plástico e sintéticos). A princesa Diana e a mulher de Gandhi eram adeptas da escola Sogetsu de Ikebana.
O estilo Ohara nasceu durante a abertura do Japão para o ocidente (o período Meiji de 1867 a 1912). Seu criador, Unshin Ohara tentou ser escultor em Osaka. Mas sua saúde frágil acabou dando ao mundo um dos mestres notáveis do Ikebana. Sua primeira peça (que inaugurava o formato conhecido como Moribana) chocou os mestres da época porque fugia do tradicional e, segundo eles, se assemelhava à madeira empilhada.
A arte do Ikebana é tão popular no Japão e no mundo que nos dias atuais existem mais de três mil escolas que a ensinam no mundo e mais de quinze milhões de praticantes. Cada estilo segue um conjunto determinado de regras e de técnicas na hora de elaborar um arranjo floral. Alguns simples e delicados outros tremendamente complexos e trabalhosos, cada um deles no íntimo, querem nada mais nada menos que traduzir em formas, cores e sensações a maneira como o ser humano encara sua vida, a natureza a sua volta e sua interação com o divino e o transcendental.

Arte em folhas secas


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