segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"Asssombrações"

A produção de tais fenômenos é possível existindo no ambiente um médium que possua a faculdade de exsudar"ectoplasma". O fenômeno faz-se ouvir risos,vozes,gemidos,deslocamento de objetos,portas ou janelas que se abrem ou se fecham e outros efeitos estranhos. Estes casos são  apontados como "assombrações". Quando acontece à revelia de qualquer disciplina ou controle, é que, no lugar onde ocorrem estão presentes quaisquer pessoas que, esmo sem saberem.  Então, é comum alguns indivíduos mais animosos irem ao local e os ditos fenômenos não se repetirem. Isto acontece, justamente, porque os "curiosos" que foram certificar o caso não possuem a dita faculdade mediúnica.

Aliás, na bíblia encontramos o relato de vários casos em que o fenômeno da audição da "voz direta", à luz do dia, foi testemunhada sem megafone ou quaisquer outros recursos no gênero. O livro de Job conta o seguinte: -"Parou diante de mim, um, cujo rosto não conheci; um vulto estava diante dos meus olhos e eu ouvi uma voz que dizia:- "Seria porventura o homem mais justo de que Deus"?(cap.4v. 16\17) Samuel surge diante de Saul e diz-lhe(pela "voz direta"),"Por que me inquietaste fazendo-me vir cá"?(Samuel cap.28 v15). Os apóstolos reunidos no dia do Pentecostes, ouviram "vozes direta"(Atos-2) Saulo, a caminho de Damasco, ouve a voz do Senhor, (Atos 9v.4\5). Os profetas, Paulo e Barnabé são guiados pelo a "voz direta"(Atos 13 v.2). Ainda, Paulo de Tarso recebe a visita de um macedônio, à noite, que lhe fala diretamente.(Atos 16 v.9)

Tais casos ocorrem  quando o Alto precisa comunicar-se com as criaturas a fim de condicionar quaisquer providências ou fatos de ordem social ou espiritual. E quando isto acontece é porque aqueles que se acham presentes esxurdam o ectoplasma que os espíritos desencarnados utilizam.

O "tônus-vital" que os espíritos e malfazejos vampirizam dos encarnados, (à altura do cerebelo), também é dosado com ectoplasma, que lhes serve de ponto de apoio para atuar com êxito sobre o corpo humano. Nos lugares ermos, onde ocorreram homicídios tenebrosos e tragédias brutais, em que a vida foi cortada subitamente, os "cordões vitais", que através do "Duplo-etérico" ligam seus fragmentos, ainda palpitantes, expele-se o tônus-vital das vítimas, ficando impregnado no solo adjacente, assim como também adere à "seiva" etérica dos arbustos ou dos vegetais em derredor. E os espasmos das vítimas, na sua luta para não morrerem, projetam, igualmente, forte saturação no éter circunvizinho; e só decorrido certo tempo, o seu Duplo-etérico, desligando-se do perispírito e do corpo físico, desintegra a toxidez mórbida que satura o ambiente.

O ectoplasma é muito sensível à luz solar e mesmo à luz branca artificial, embora, através de graduações lentas da luz vermelha para amarela, com o tempo, ele chegue a resistir à ação da própia luz do dia. É por isso que somente à noite esses lugares esctoplasmizados apresentam condições de repercutir para a matéria os movimentos, os brados, os gemidos e demais fenômenos produzidos pelos espíritos sofredores que vagueiam pelo local. Muitas vezes, essas aparições ferem a retina dos animais, obrigando os cavaleiros a empregar esforços hércúleos para dominar sua cavalgadura empinada, ou fazer calar o cão aterrorizado.

Devido à condensação do éter pela superabundância de ectoplasma exsudados aqueles que foram sacrificados brutalmente no local, o ambiente astral de tais lugares sensibiliza os sentidos dos encarnados, especialmente os que possuem mediunidade mais apurada. Porém, `a medida que os núcleos civilizados penetram essas zonas assombradas, a presença das criaturas e os seus pensamentos renovadores e sadios desempenham uma espécie de função profilática; e então, pouco a pouco, vai dissolvendo-se a "cortina esctoplásmica" saturada de paixões ou emoções deprimentes, até que o ambiente astralino fica purificado.

O fenômeno que deixamos referido explica porque os crimes cometidos no ambiente da cidade iluminada não fazem que o local fique "assombrado" ou ectoplasmizado, devido, justamente, às centenas ou milhares de criaturas que por ali trasintam; as quais, pelos seus pensamentos mais equilibrados, dissolvem rapidamente os fluidos tóxicos que foram deflagados no lugar.      

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