quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Doença Kármica‏

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Qual a diferença entre doenças cármicas e doenças ocasionais?
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A medicina descreve em seus compêndios de patologia uma série de doenças diagnosticadas e tratadas mediante sofisticados recursos científicos e tecnológicos. Portanto, ela está devidamente equipada para tratar e curar inúmeros males orgânicos.
No entanto, há aquelas doenças mais complexas cuja cura não é possível, mesmo com todo o arsenal sofisticado da medicina vigente.

São as doenças cármicas, de origem espiritual; portanto, doenças da alma. Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a espiritualidade. Tempos depois, houve uma ruptura entre essas duas áreas, e a ciência médica passou a ver e a tratar o ser humano de forma puramente organicista, evoluindo bastante como uma ciência materialista, mas excluindo a realidade espiritual do Ser.
Em vista disso, a medicina é capaz de curar as doenças circunstanciais, ocasionais, adquiridas pelo enfermo, mas não as doenças da alma - as cármicas -, que são inseridas no programa reencarnatório do Ser para sua aprendizagem, visando o progresso, a elevação moral de sua alma.
Desta forma, as doenças cármicas não são fortuitas, acidentais, mas já estava programado no Astral que o ser encarnado viesse a contraí-las no plano terreno. É importante ressaltar aqui que o ser encarnado veio com essa doença, ou a contraiu no decorrer de sua vida, por dívidas morais adquiridas ao infringir as leis divinas em vidas passadas.

Há que se considerar que somos seres em evolução e, por conta disso, por ignorância, falta de esclarecimento, cometemos erros, abusos, injustiças a outrem em encarnações passadas. É a Lei do Retorno (ação e reação): Cada ação infringida contra o semelhante é revertida numa reação de igual intensidade que aparece na forma de dor, doenças, sofrimentos.
Não obstante, quero ressaltar que a finalidade do sofrimento causado pela doença cármica não é punitiva, mas sim educativa. Portanto, não é um castigo de Deus como muitos ainda acreditam, mas uma aprendizagem.

Em verdade, o Ser precisa sentir na própria pele a dor que provocou no outro, a fim de reeducar-se para posteriormente, quando a vida o colocar numa situação semelhante àquela do passado, ele não repita os mesmos erros de outrora.
Neste aspecto, a reencarnação é a maior prova do amor incondicional do nosso Criador, pois se não houvesse a reencarnação, como iríamos reparar os erros cometidos no passado e, com isso, evoluirmos espiritualmente?
Se a medicina, na qualidade de ciência, cuida apenas do organismo biológico, como ficam as doenças da alma, do espírito?

A T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual– Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral foi criada com o intuito de agregar a ciência psicológica e a espiritualidade. Se de um lado a ciência médica e psicológica (medicina, psicologia e psiquiatria) ainda ignoram, desqualificam o aspecto espiritual da enfermidade, do outro lado a espiritualidade, através de algumas religiões, mistifica e deturpa a realidade espiritual.
Na T.R.E. o mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) do paciente que, por conhecê-lo profundamente - pois vem acompanhando-o em várias encarnações - é quem irá revelar a causa de seus problemas, bem como sua resolução.
Nesta terapia, a regressão de memória é apenas um meio, um instrumento de autoconhecimento e cura para que o paciente possa saber a causa de seus problemas e, com isso, se libertar das amarras (bloqueios) de seu passado. Mas o fim em si dessa terapia é - através das orientações do mentor espiritual - o paciente se conscientizar, perceber se está seguindo ou não o seu verdadeiro caminho, ou seja, suas lições, aprendizagens, sua missão de vida na encarnação atual.

A seguir, veja o caso de uma paciente que desde criança vivia em dentistas por ter problemas nas arcadas dentárias, que afetavam seus dentes e gengivas.
Após passar por essa terapia resolveu o seu problema bucal, bem como se conscientizou de sua missão de vida.

Caso Clínico:
Problema bucal.
Mulher de 50 anos, casada.


A paciente desde criança vivia em dentistas, chegando a se tratar com os melhores dentistas. No entanto, eles encontravam dificuldades em fazer ajustes nas arcadas dentárias (as arcadas não articulavam perfeitamente, não se encaixavam no ponto certo).
Sentia também dores nas costas por conta desse problema. Há dois anos vinha fazendo tratamento (sem sucesso) com o seu atual dentista, mas o profissional também não entendia, ficava intrigado por não conseguir ajustar corretamente a articulação mandibular.

Ao regredir a paciente me relatou:
Estou dentro de uma carruagem luxuosa puxada por um cavalo. Tem um homem que conduz essa carruagem.

- O que você vê ao seu redor? - Peço à paciente.
Parece uma cidade da Europa numa época antiga, mas não sei precisar uma data. Estou sozinha nessa carruagem (pausa).

- Vá prosseguindo nessa cena - peço-lhe novamente.
Vejo agora um grupo de crianças pedindo comida. Eu falo para o condutor acelerar, ignoro-as (pausa).
As ruas estão cheias de pessoas revoltadas, o povo grita falando que está com fome. Todos estendem as mãos pedindo comida.

- Como você se sente? - Pergunto à paciente.
Sou uma pessoa muito arrogante, uma aristocrata. Acho que sou uma princesa. Não tenho nenhum sentimento de compaixão por essas pessoas.

- Vá prosseguindo nessa cena.
Agora a carruagem entra num palácio e vejo o povo gritando e invadindo a minha residência, onde moro com os meus pais.
Estão querendo pegar a minha família. Estão revoltados com a injustiça, porque vivemos num luxo, e eles não têm o que comer.
Eles pegam todos dentro do palácio. Parece que sou jovem ainda... (paciente chora, tossindo bastante). Acho que levei um tiro no peito.
O palácio fica na Rússia. Estava no pátio, no jardim, e eles me pegaram e me executaram. O mesmo ocorreu com os meus pais.

- Veja o que acontece com você após sua morte - peço à paciente.
Agora me vejo no vácuo. Escuto uma voz que me fala que na próxima encarnação (atual) tenho que saber articular melhor o uso do poder, através das palavras, distribuindo melhor o conhecimento, o amor. Essa voz diz ainda que, sabendo articular tudo isso, irá acabar o problema da minha articulação dentária. É uma voz feminina.

- Pede para ela se identificar.
“Ela diz que é a mãe Bodhisattva Kwan Yin (deusa da compaixão, em chinês). Ela é a minha mentora espiritual (paciente chora, emocionada).
Ela me explica que pelo fato de ter vivido nessa vida passada de maneira fútil, sem me preocupar com o povo, vim na encarnação atual com esse problema bucal para aprender a olhar as pessoas ao meu redor com respeito e compaixão, ajudando-as. Portanto, a minha missão é ajudar a todos, o que não fiz nessa vida passada”.

- Que tipo de ajuda?- Pergunto à paciente
“Mostrar caminhos às pessoas que me cercam, com amor e compaixão.
Revela ainda que se não fizer isso na vida atual irei ficar também com o pescoço travado (A mentora esclarece que nessa vida passada não olhava para ninguém ao meu redor). Mas me tranqüiliza dizendo que isso não irá acontecer porque estou no caminho certo - entendi e aceitei a minha missão (paciente vem ajudando muita gente com trabalhos sociais, assistenciais, bem como seus familiares, amigos, parentes e funcionários).
Diz para não me preocupar, que esse problema dentário será resolvido. Pede sempre para eu imaginar “jogando” o manto sagrado dela nas pessoas carentes e necessitadas. Com isso, elas irão receber as vibrações de amor, compaixão e do perdão (pausa).
Agora ela está jogando seu manto em cima de mim, e fala que estará sempre comigo (pausa). Ela me diz: ‘Deus te abençoe’! ‘Você está curada’!
Está me dando uma flor que nunca vi, não existe na Terra.
Pede para colocar essa flor no meu coração. Estou me sentido emocionada (paciente chora muito).
Pede ainda para compartilhar essa alegria, o amor que estou sentindo, com todas as pessoas ao meu redor.
Esclarece que naquela encarnação vim como princesa para ajudar o meu povo e, como não fiz isso, preciso agora cumprir essa missão. É por isso que desde criança me destacava na liderança com outras crianças para ter a oportunidade de desempenhar essa missão. Fala que eu vinha desempenhando-a muito bem, mas tive uma recaída. Ela me recorda que antes de me aposentar tive um convite para ser gerente geral na empresa onde trabalhava, mas que não aceitei, não quis por ter medo do poder.
Revela que o cargo que recusei fazia parte dessa missão para usar o poder, desta vez, para a melhoria de todos.
Eu falo para minha mentora que não sabia que esse cargo era para me redimir pelo erro cometido naquela vida passada, enquanto princesa. (Paciente chora).
Em vez de aceitar, fiz um acordo com a empresa e pedi para me aposentar.
Ela fala que a empresa precisava de mim (pausa). Acho que fui egoísta novamente, mas estava sentindo muito cansada (relata chorando).
A mãe Kwan Yin me diz que sempre é tempo para remediar”.

- Pergunte para ela como você pode remediar? - Peço à paciente.
“Trabalhando com amor e compaixão, mostrando às pessoas o caminho certo”.
A paciente me disse que atualmente trabalha na empresa de seu marido.

Na 4ª sessão de regressão (última sessão) a ela me disse estar muito feliz e que, desta vez, seu dentista conseguira resolver o problema bucal ajustando corretamente sua articulação mandibular
: Osvaldo Shimoda ::

Doenças Espirituais
Doenças Espirituais


Os materialistas de hoje, por uma questão de lógica, serão forçosamente os espiritualistas de amanhã. Tudo se resume a uma questão de tempo.
- Allan Kardec.


Antes de criar a minha própria abordagem psicoterápica - a Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) - que se utiliza da regressão de memória a vivências passadas (desta ou de vidas passadas) com o intuito de fazer o paciente revivenciar experiências traumáticas, causadores de seus medos, traumas, psicoses, neuroses, dificuldades emocionais em lidar com determinadas pessoas, ou doenças orgânicas cuja causa não foi identificada pela medicina oficial e, assim, se libertar de seu passado, eu era um psicoterapeuta, um psicólogo que não acreditava em vidas passadas, em existência de espírito, em vida após a morte e tampouco que existe um plano maior (Astral Superior), cujos Espíritos de elevado esclarecimento e sabedoria influenciam nossas vidas para a nossa evolução espiritual, através das nossas sucessivas reencarnações.

Reconheço que era bastante ignorante e obtuso acerca da Espiritualidade, das leis espirituais - lei da causa e efeito, lei da Palingenesia ou Reencarnação, lei do esquecimento do passado (amnésia) que nos impede de lembrar nossas vidas passadas para que tenhamos uma nova oportunidade de aprendizado em cada jornada reencarnação nesta vida terrena.
Desta forma, exercia a Psicoterapia nos modos tradicionais como psicanalista freudiano, vendo o ser humano como mente e corpo e não em sua totalidade: Mente - Corpo - Espírito.
Evidentemente, por não avaliar o ser humano como um ser espiritual, desconsiderava, portanto, as enfermidades da alma, as perturbações de ordem espiritual. Em vista disso, os resultados terapêuticos eram parcos também.

Portanto, essa visão materialista, organicista do ser na qual fui treinado na Universidade de Psicologia, me impediu de ter um melhor entendimento das perturbações mentais. Desconhecia os fundamentos da realidade espiritual, o que me dificultou qualquer tipo de abordagem mais profunda do Ser. Não fui treinado na minha formação acadêmica como psicólogo a lidar com manifestações mediúnicas do paciente, com as obsessões espirituais (interferência de entidades espirituais das trevas que querem se vingar do paciente pelo mal que este lhe causou numa vida passada) e que causa as mais variadas desordens patológicas na vida do paciente.

Desconhecia que problemas de ordem espiritual refletem no corpo físico do paciente podendo evoluir como febre, inflamações, dores e demais sintomas orgânicos o que, evidentemente, confundem o diagnóstico mesmo de um clínico experiente.
Aqui explica o porquê, na maioria dos casos, dos médicos não conseguirem diagnosticar a causa real do problema do paciente, apesar do mesmo se submeter aos exames médicos e laboratoriais mais sofisticados.
Desconhecia também que existem as doenças orgânicas ocasionais que são tratados pela medicina terrena, e, portanto, são curadas. Mas, por outro lado, existem as doenças de cunho espiritual (da alma), as chamadas doenças cármicas que são mais complexas, resultado de erros cometidos em vidas passadas pelo paciente.
Neste aspecto, a doença aparece como um instrumento de aprendizagem do paciente por conta das dividas morais adquiridas ao infringir as leis Espirituais (lei da causa e efeito). Desta forma, em se tratando de doenças cármicas, o profissional da área da saúde não pode jamais prometer cura definitiva. A delicada questão da cura nos casos de doenças da alma, na maioria dos casos, depende muito mais do enfermo, de sua aprendizagem com a doença, do que do profissional que tenta ajudá-lo.
Para melhor compreensão desse texto, veja o caso de uma paciente que sofria de uma doença cármica - a Síndrome Tuberosa (calos, isto é, tumores nas extremidades dos dedos das mãos e dos pés).

Caso Clínico:
Mulher de 40 anos, viúva.

Veio ao meu consultório por sofrer de Síndrome Tuberosa que são tumores (vários calos grandes) que nascem principalmente nos dedos (pés e mãos).
No rosto, os tumores também apareceram, embora superficialmente.
Procurou vários dermatologistas, mas não conseguiu obter sucesso nos tratamentos.
Procurou também um médico homeopata, que também não resolveu o seu problema. Por conta desses tumores, principalmente nas extremidades dos dedos, se sentia constrangida socialmente, e com os homens. Ao ir à praia, cobria com esparadrapos os dedos das mãos e dos pés.

Após passar por quatro sessões de regressão, na quinta sessão, a paciente me relatou:
Vejo o meu mentor espiritual, ele está sorrindo. Ele tem cabelos grisalhos, usa um roupão branco, tem um sorriso muito agradável. (pausa).

- Pergunte-lhe o que ele tem a lhe dizer a respeito de sua doença - peço à paciente.
Ele diz que a minha doença é cármica, resultado dos meus atos praticados em uma vida passada (pausa). Vejo-me como homem torturando homens e mulheres, arrancando as unhas de suas mãos e pés. O meu mentor fala que a prática dessas torturas fez com que eu desenvolvesse a Síndrome Tuberosa nas extremidades das minhas mãos e nos dedos dos pés. Mas diz que o meu resgate cármico foi cumprido porque o que tinha que aprender com essa doença, já aprendi. Diz também que essa doença não vai mais evoluir.

- Pergunte ao seu mentor se é possível a cura dessa doença - peço à paciente.
Diz que sim, mas que a cura será lenta. Ele comenta também que como os médicos desconhecem que essa doença é espiritual, cármica, acham que não tem cura, que não tem muito que fazer. Mas como cumpri o meu resgate cármico, a minha aprendizagem, agora essa doença irá regredir gradativamente.

- Pergunte-lhe se o remédio agora irá ajudar no seu processo de cura - peço à paciente.
“O meu mentor espiritual diz que os remédios alopáticos (bioquímicos) não vão resolver, mas os remédios homeopáticos sim. Fala para eu continuar tomando esses remédios e passar nos dedos das mãos e dos pés óleo de cravo amarelo. Fala também que posteriormente será necessário tomar outros medicamentos homeopáticos para “murchar” os tumores (calos). Ele faz questão de afirmar que o tratamento homeopático é também espiritual. Mas ressalta que só com a medicação homeopática, não iria resolver o meu problema porque precisava passar pelo meu resgate cármico. Nesse sentido, diz que a Terapia Regressiva Evolutiva veio ao meu encontro para me permitir compreender melhor a origem de meu problema. (pausa)
Meu mentor está se aproximando de mim, e traz um homem.
Ele diz que esse homem está em tratamento no plano espiritual.
Meu Deus, eu o reconheço!!!
É o meu marido!!! (pausa).
Ele está me pedindo perdão pelo fato de ter me feito sofrer. Ele fala que me amou muito, que era obcecado por mim, e que eu quase o levei à loucura. (pausa).
Meu mentor me esclarece que no plano espiritual meu marido reviu tudo o que fez de errado, e agora quer reparar os seus erros. Ele diz que apesar de todo o mal que me fez, sempre me amou e que eu fui a mulher de sua vida. Está me pedindo novamente perdão. Digo para ele que eu também o amei muito enquanto estávamos juntos. Mas que embora tenha ficado muito machucada e triste, eu não guardei raiva e nem ódio dele e que eu o perdôo.
... Ele agora está chorando...
Meu mentor me diz que está ajudando-o porque ele está se tornando um espírito bom. (pausa).
Agora meu marido está indo embora. O meu mentor diz que ele tem tarefas para cumprir, mas que está indo feliz. Ele fala que vou voltar a ser aquela pessoa alegre, brincalhona, que vou resgatar a alegria de viver.
Diz ainda que tem um homem que vai cruzar meu caminho e que nosso encontro irá ocorrer brevemente. Fala para eu não me sentir complexada por conta de minha doença. Reafirma novamente que a doença irá regredir, e que esse homem não irá dar importância a esse problema.
Diz que estará sempre me ajudando, orientando-me. Diz ainda que esse tratamento (TRE), foi muito proveitoso e que além de ter me ajudado no entendimento da doença, vai me ajudar também a ter mais força e motivação para viver.
Fala que ficou muito feliz pelo fato do senhor (referindo-se a mim) ter sido um facilitador do nosso encontro.
Agora ele está se despedindo, me deu um abraço carinhoso e está se distanciando num foco de luz azul, bem clarinho.

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